Todas as quartas-feiras, as 26 moradoras da Sanga da Areia se reúnem no centro comunitário para aprenderAraranguá – Toda quarta-feira é sagrada: dona Belmira Rosa de Oliveira, 75, termina as funções da casa e se prepara para encontrar as amigas do Clube de Mães da Sanga da Areia, na Associação de Moradores do bairro. Ela é a mais velha do grupo de 26 mulheres, e participa das reuniões no bairro há dois anos. Para ela, uma satisfação: “Aqui a gente conversa, faz trabalhos manuais, se distrai, e manda a depressão pra fora”, diz.
Assim como ela, a mais jovem do grupo, Márcia Teixeira, 22, adora os encontros. Ela começou a participar há sete anos, ao lado da mãe, Delize Maria Teixeira, 48, que é fera no tricô e crochê: “Não há nada que ela não saiba fazer”, elogiam as coordenadoras locais, Lenir Anastácio Pereira, 53 e Santina Gomes Pereira, 63. Para as mulheres, os encontros representam uma grande troca de experiências e a oportunidade de cristalizar a amizade entre as moradoras do bairro.
Talentos não faltam: além dos belos trabalhos em tricô e crochê de Delize, que também trabalha numa estufa de fumo, e aproveita a noite para tecer as peças, as mulheres fazem panos de prato, almofadas de buchinha, trabalhos em ponto russo e ponto cruz. Parte do material é doado pela prefeitura, que engloba vários clubes de mães espalhados nos bairros da cidade. Mas a grande parte do material é adquirido mesmo pelas mulheres.
Dona Delize (d) trabalha fora, mas não abre mão dos encontros no grupo
Neste fim de semana, as integrantes estarão participando do 1º Arraial Fest promovido pelo bairro, que acontece a partir das 20h, no salão comunitário da Sanga da Areia.
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