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terça-feira, 18 de maio de 2010

Matador pode estar agindo no Arroio


Desde o início do ano, três homens morreram assassinados no Balneário. Todos eram usuários de drogas.
Balneário Arroio do Silva – Oliver Maciel (17), morto com dois tiros – um no queixo e um no pescoço, na praia da Meta, em fevereiro de 2010. Luiz Carlos Cioff Pereira (39), encontrado morto também na praia da Meta, vítima de dois tiros no dia 01 de maio. Quinze dias depois, às 3h45 deste domingo (16), Silvino Júlio da Silva (61) é encontrado morto com um tiro no peito na frente de casa, no bairro Erechim. Três homens, três destinos semelhantes, três coincidências?

Na opinião do coordenador da Central de Polícia de Araranguá e responsável pela Delegacia do Arroio, delegado Jorge Giraldi, as mortes dos três homens que moravam no Arroio não são coincidências, e sim, a mesma escolha feita pelas três vítimas - o mundo das drogas. Segundo o delegado, os três homens foram alvos de execução sumária, para queima de arquivo ou até mesmo para exemplo aos demais usuários, já que os três poderiam estar devendo dinheiro para o tráfico. Giraldi acredita que as duas vítimas foram assassinadas pelo mesmo autor, enquanto Silvino pode ter sido alvo de outro matador. O delegado não descarta a possibilidade de algum matador de aluguel estar agindo na região, e diz que se isso for verdade, é possível que uma lista de nomes pode estar disponível ao suposto matador para futuros crimes relacionados ao tráfico e uso de drogas – principalmente o crack - no Vale: “Quem entra para o mundo das drogas assina um contrato com a morte”, defende o delegado.


Delegado não descarta possibilidade de um matador de aluguel estar agindo na região, e diz que caso seja verdade, pode mesmo haver uma lista nomes de futuras vítimas.


Ontem, a família de Silvino enterrou o ente querido, encerrando um ciclo de dificuldades na lida com o vício do crack apresentado pelo parente. A companheira de Silvino, Tatiane Gonçalves da Rosa (20), levou um tiro na boca e foi encaminhada ao Hospital Regional de Araranguá, mas já foi liberada, e chorou com a família a morte desta terceira vítima de execução sumária no Balneário Arroio do Silva neste ano.

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