Numa delas, família de agricultores lamenta a perda da produção do fumo. Temporada é marcada por até cinco incêndios em estufas por dia.
Araranguá – Com a abertura do período de secagem das folhas do fumo, aumenta o número de incêndios em estufas na região.
Para o pequeno agricultor – que somam a maioria no Vale – a perda de uma colheita pode significar dificuldades por um longo período.
Assim será para a família dos agricultores Pedro Jesuíno da Silva, 54 e Odete Pereira da Silva, 53, que há 29 anos plantam fumo na pequena propriedade no bairro Polícia Rodoviária. Eles perderam 650 varas de fumo – que correspondem a 50 arrobas – durante um incêndio na estufa onde o produto secava: “Não sei o que aconteceu, os canos e funis tavam bons. É uma pena”, lamentou a mulher, que pela primeira vez teve uma estufa queimada. “Tem um seguro, mas é pouca coisa”, conta o agricultor, que calculou o prejuízo em R$ 4 mil. Mesmo com o susto, o casal pretende continuar com a plantação de fumo: “É a única lavoura que dá alguma coisa, mas dá muito trabalho e despesa”, diz o homem, que deve alugar um galpão para secar as próximas colheitas, que devem somar ainda mais dez estufadas de fumo.

Durante o feriado, um outro agricultor, desta vez do bairro Sanga da Toca, teve a estufa de fumo completamente destruída. Também neste caso, os homens do Corpo de Bombeiro de Araranguá gastaram três mil litros de água para conter as chamas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário